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Polícia contabiliza 5 mortos no Roger e garante que ninguém fugiu






Dois dos mortos já foram identificados. As vítimas são Wilson Barbosa e Osias Marques de Sousa, que eram presos provisórios e aguardavam julgamento. Os outros três que já foram retirados mortos da penitenciária ainda não foram identificados porque, segundo a polícia, seus corpos estão muito carbonizados.

Até o momento, o saldo é de 59 feridos que foram encaminhados para a Emergência do Trauma. A situação já está controlada e, no momento, as equipes do Samu e da polícia fazem o resgate das pessoas que sofreram ferimentos menos graves. O Batalhão de Choque está no local.

Na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), foram abertos leitos extras para atender à grande demanda. A coordenação do setor de Emergência informou que muitos dos pacientes chegaram em estado grave e tiveram que ser encaminhados para os setores de UTQ, UTI, tratamento semi-intensivo e centro cirúrgico. Alguns foram submetidos a traqueostomia devido à asfixia pela fumaça.

De acordo com as informações já confirmadas, o tumulto aconteceu no pavilhão 3, quando detentos se revoltaram e atearam fogo em colchões. Os presos deste pavilhão foram os mais prejudicados porque não conseguiram sair do local a tempo. "Eles não imaginavam que o fogo iria se alastrar tão rápido", disse Manoel Idalino.

As equipes de socorro tiveram que derrubar paredes das celas com marretas para poder resgatar as vítimas. Atualmente, o Presídio do Roger tem cerca de 900 detentos.

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