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Cai o número de pessoas empregadas na PB; apenas 48,7% estão ocupadas


O mercado de trabalho brasileiro sentiu os reflexos da crise internacional. Em relação a 2008, houve aumento de 18,5% no número de desempregado (de 7,1 para 8,4 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade), sobretudo entre os mais jovens.

Na Paraíba, em 2009, o número de pessoas empregadas diminuiu em 3% com relação a 2008, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2008, o IBGE mostrou que 51,7% das pessoas com 10 anos de idade ou mais eram ocupadas na Paraíba. Já em 2009, esse número caiu para 48,7%. Essa diminuição aconteceu tanto no meio rural quanto no urbano. Em 2008, 54,7% trabalhavam no meio urbano e 58% no rural. Em 2009, 52,7% no urbano e 54,1% no rural. Em 2009, entre as 101,1 milhões de pessoas da população economicamente ativa, 91,7% estavam trabalhando e as demais 8,3% estavam procurando trabalho.

População desocupada cresce 18,5% em relação a 2008 - A população desocupada (8,4 milhões de pessoas em 2009) cresceu 18,5% em relação a 2008, quando havia cerca de 7,1 milhões de desocupados no país. Em 2004 esse contingente era de 8,2 milhões de pessoas. A taxa de desocupação passou de 7,1% em 2008 para 8,3% em 2009, quando foi interrompida a trajetória de queda iniciada em 2006.

Apesar de continuarem sendo a maioria (51,3%) na população em idade ativa (10 anos ou mais), as mulheres ainda eram, em 2009, minoria (42,6%) entre os ocupados e mais representativas na população desocupada (58,3%). Menos da metade das mulheres (46,8%, ou 39,5 milhões) estava ocupada em 2009, entre os homens, 67,8% estavam ocupados, e de 2008 para 2009, a elevação da taxa de desocupação foi mais significativa para elas (de 9,6% para 11,1%) do que para eles (de 5,2% para 6,2%).

Carteira assinada - O número de carteiras de trabalho assinadas teve um leve aumento no Nordeste, 0,5%, e o de carteiras não assinadas diminuiu, 1,2%. No Brasil, de acordo com a PNAD, de 2008 para 2009 houve alta de 20% no número de trabalhadores domésticos com carteira assinada. O IBGE também apontou, pela primeira vez, que 14% os trabalhadores por conta própria trabalhavam em empreendimento com registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Para os empregadores, essa proporção foi de 68,4%.

Postada por Ana Maria Gomes.

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