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Candidata do PV vira fiel da balança no 2º turno e já sofre assédio de PT e PSDB

O PV fechou o primeiro turno das eleições em clima de festa e com um tremendo dilema pela frente. A festa é pelos surpreendentes 19,6 milhões de votos dados à candidata Marina Silva. O dilema é sobre o que fazer no segundo turno.
O assédio do PT e do PSDB pela fatia de quase 20% do eleitorado brasileiro, que pode ser o fiel da balança no segundo turno, terá fogo pesado. Na verdade, começou bem antes do fechamento das urnas. Há quase duas semanas que José Serra, do PSDB, vem mantendo discretíssimos contatos com representantes da direção nacional do PV.

A definição verde não será fácil. Ontem, na entrevista coletiva que deu logo após as urnas anunciarem o segundo turno, Marina declarou que o partido só vai tomar posição após consultas e debates internos - um processo que pode se estender por vários dias. Ela também disse que a discussão ocorrerá sempre a partir do programa de governo que apresentou na campanha.

Uma parte dos assessores próximos de Marina, recém-filiados ao partido, defende a ideia de que ela se mantenha neutra, sem declarar apoio a nenhum dos dois candidatos. Por outro lado, integrantes da direção nacional do partido querem o alinhamento com Serra.
A equação sobre o que fazer no segundo turno também levará em conta que Marina já é candidata potencial à sucessão presidencial, em 2014. 'Não há dúvida de que ela estará lá', disse ontem o empresário Ricardo Young, que também teve uma performance surpreendente na disputa para o Senado, em São Paulo. Saiu com 4,1 milhão de votos, o equivalente a 11% do eleitorado.
Postada por Ana Maria Gomes.

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