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REMÉDIOS PIRATAS SÃO APREENDIDOS NA PARAÍBA


Mais de 2 mil remédios piratas são apreendidos na Paraíba

Do início do ano até o último mês de agosto, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) apreendeu mais de dois mil medicamentos piratas (falsificados, contrabandeados, sem registro no território nacional e sob controle especial), do Litoral ao Alto Sertão da Paraíba. Todas as apreensões aconteceram apenas nas fiscalizações de rotina e a comercialização desses produtos implica em responsabilidades nas esferas civil e penal. Questões como estas serão debatidas nos próximos dias 25 e 26 de novembro no ‘IV Seminário Paraibano de Direito Sanitário’, em João Pessoa.

Foram apreendidas mais de 50 unidades de produtos como o Viagra e o Cialis, falsificados, medicamentos para disfunção erétil (impotência). Além deles, também foram encontradas unidades de Vick Vaporub falsificadas. São produtos produzidos clandestinamente. Quase 500 unidades de medicamentos psicotrópicos (de venda controlada), com tarja preta ou vermelha, foram apreendidas em situação irregular. A venda ilegal de remédios deste tipo configura tráfico de drogas.

Aproximadamente 570 unidades de medicamentos sem registro no território nacional, como o Pramil, Potentcien e Potent-75, também usados para a disfunção erétil, foram encontrados pelos inspetores da Agevisa. Medicamentos como esses são produzidos em outros países, a exemplo do Paraguai e Bolívia, trazidos pela fronteira e não têm registro de importação no Brasil. O gerente de Inspeção e Controle de Medicamentos e Produtos da Agevisa, Sérgio Brindeiro, explicou que medicamentos para disfunção erétil são os mais visados por causa de seu potencial mercadológico.

Danos à saúde

Também foram apreendidas mais de mil unidades de medicamentos sem registro. São medicamentos produzidos dentro do País, mas que não são registrados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, portanto, não seguem os rigores técnicos regulados pela Vigilância Sanitária.

As apreensões dos medicamentos aconteceram em 13 municípios: João Pessoa, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Baía da Traição, Pitimbu, Campina Grande, Manaíra, Água Branca, Patos, Condado, Coremas e Cajazeiras. De acordo com o diretor de Medicamentos e Alimentos da Agevisa, João Peixoto Neto, os responsáveis pelo comércio dos medicamentos irregulares responderão a processos administrativos sanitários, de acordo com a Lei Estadual 4.427/83.

POSTADA POR ANA MARIA GOMES.

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