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Jogadorres brasileiros são vítimas de um ato de racismo.

Grande, encaracolado, curtinho, bem cortado, moicano, loirinho. Tonalidades, variações. É assim a seleção brasileira. E não é assim no Brasil?

O jogo contra a Escócia vai ser em uma das capitais mais cosmopolitas do mundo: brancos, negros, árabes, judeus. Londres convive bem com a diversidade. O futebol, nem sempre.

O lateral Marcelo é notícia na Espanha, porque anda arrebentando no Real Madrid e porque foi chamado de macaco por torcedores do rival Atlético de Madrid.

“Hoje em dia é chato dizer isso, que aconteceu isso no estádio. Não foi a primeira vez que aconteceu comigo, mas eu não deixo levar pra minha cabeça”, diz o lateral.

“Independente do que se tem, do que se é, do que se representa, todo mundo é igual e todo mundo vai pro mesmo lugar”, fala David Luiz, zagueiro do Chelsea.

Mal chegou ao futebol russo e o ex-lateral da Seleção também foi vítima de um ato de racismo.

“A gente fica triste porque um jogador como ele, com uma história tão bonita no futebol, no esporte, as pessoas acabam fazendo esse tipo de coisa”, desabafa o meio-campo do Liverpool Lucas.

Situações como essa não são novidade para boa parte dos convocados: “No Brasil eu vivi situações assim também, de eu estar jogando e me chamarem, xingando, e acho que isso não vai mudar nunca”, conta o meio-campo do Chelsea, Ramires.

Tomara que Ramires esteja errado. Na Copa das Confederações em 2009, o zagueiro Lúcio leu um manifesto contra o preconceito. Lúcio, aliás, está de volta à Seleção. É a primeira convocação desde a eliminação na Copa, assim como Maicon, Elano.

Gente experiente que se junta à gente nova, como Neymar, Lucas, do São Paulo, que se destacou na Seleção Sub-20. Novatos e veteranos: essas sim, saudáveis diferenças.

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