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Congresso pretende acabar com a possibilidade de reeleição no Brasil e a sociedade concorda com isso?


As comissões especiais de reforma política, instaladas na Câmara e no Senado, correm na contramão da opinião pública quanto à possibilidade de presidente da República, governadores e prefeitos concorrerem a um novo mandato. É isso que revela pesquisa inédita feita pela Dados Pesquisa, Opinião e Mercado no Distrito Federal. O levantamento aponta que seis em cada dez moradores da capital da República são favoráveis à reeleição de chefes do Executivo.

A pesquisa, publicada com excluvidade ao Congresso em Foco, foi realizada no período de 2 a 6 de abril de 2011 e ouviu 1,5 mil do Distrito Federal. A amostra foi distribuída por cotas de sexo, faixa etária e renda da população, obedecendo dados secundários do IBGE e da PNAD. A margem de erro desta pesquisa é de 2,53% e o intervalo de confiança de 95%. “É um dado que deve se refletir no Brasil, se for feita pesquisa nacional”, acredita o diretor de marketing da Dados, Renato Riella.

De acordo com os números da pesquisa, 61,5% dos entrevistados são favoráveis à reeleição, 23% se disseram contra e 11,1% não são nem a favor nem contra. “Isso mostra que o povo está satisfeito com os mandatários, especialmente se analisarmos a quantidade que se reelegeu”, disse Riella. Ele acrescenta também que a falta de perspectiva de renovação e a falta de opções ajudam no sentimento de que a reeleição é válida.

Apesar da pesquisa ter sido feita apenas no Distrito Federal, outro levantamento tem número muito parecido. Divulgado no mês passado, levantamento do Instituto DataSenado aponta que 58% da população concorda com a atual duração dos mandatos e o direito a uma reeleição, para os ocupantes de cargos de governo (prefeitos, governadores e presidente da República).

A pesquisa foi feita por meio de entrevistas telefônicas, usando um questionário estruturado com respostas estimuladas e levantamento por amostragem. A margem de erro admitida é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança utilizado é de 90%.

Os dados foram coletados no período de 21 a 29 de março de 2011, totalizando 797 entrevistas.

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