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PARAÍBA EM ALERTA: 13 MUNICÍPIOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA POR CAUSA DAS FORTES CHUVAS


O coordenador da Defesa Civil do Estado, Coronel Walber Rufino, falou a respeito do monitoramento das cidades que decretaram Situação de emergência e as cidades que estão sobre aviso. Rufino informou que providencias estão sendo tomadas pelas prefeituras para a melhoria da situação.

De acordo com Rufino, são 13 cidades em Situação de Emergência e outras cinco de sobre aviso, mas as que mais chamam atenção são quatro: Alagoa Grande, Gurinhém, Mulungu e Queimadas. “O quinto município é Pirpirituba, mas o prefeito ainda não achou conveniente decretar nada”, disse.

Rufino explicou que serão mandadas duas equipes para averiguar essas localidades e constatar se precisa ou não decretar Situação Emergência. “Já estamos levando os documentos necessários para que, caso precise, o prefeito decrete e se ele não decretar e for constatado que precisa, trarão de volta para mim. Será informado ao governador do estado e ele mesmo decretará. Vamos para a assistência imediata”, explica. O coordenador afirmou que independente de ser decretado ou não Situação de Emergência na cidade, os atingidos receberão as doações e a ajuda do Governo. Rufino falou que estão sendo realizadas reuniões nos municípios para receber as informações e agilizar os processos. A reunião desta quinta (19) foi na cidade de Guarabira.

Segundo o Coronel, a defesa civil vem monitorando o clima nos municípios da Paraíba nos últimos 15 anos. “Várias cidades têm problemas. Um ano é seca, outro é chuva. É um clima maluco”, esclarece. O coordenador comentou que são observadas as cidades onde isso mais se repetiu e os problemas frequentes são alagamentos e inundações provocadas pelo transbordamento de rios que afetam casas e comércios.

De acordo com Rufino, está sendo mantido contato com os prefeitos que afirmaram estar com a situação sob controle, apesar das recentes chuvas. Como no município de Areia: “Mesmo que barreiras tenham caído e parcialmente impedido o acesso há algumas zonas rurais, mas já estavam com o maquinário da prefeitura e não há feridos nem mortos”

Abrigos – Os altos índices pluviométricos, a pouca condição oferecida do terreno e a vulnerabilidade de certas casas, fizeram os prefeitos e a defesa civil local, realocarem esses populares para evitar um problema maior. O coordenador falou que os locais destinados aos desabrigados são fornecidos pelas prefeituras e que é reservado uma ajuda para essas pessoas, além das doações que são recebidas.

Doações – Segundo o coordenador, as pessoas cadastradas estão recebendo as doações que estão sendo enviadas pela Secretaria de Ações do Município em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado.

A respeito das providências a serem tomadas pelos municípios, o coronel Rufino explicou que a primeira ação é tomada Defesa Civil Municipal, “como tem feito o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB). Questões como a alimentação, assistência social, tudo isso a Prefeitura é a primeira a atender, quando os recursos do município não são suficientes como em: Natuba, Areia, Mogeiro, Arara, e outros onde o PIB é pouco, eles pediram pelo amor de Deus ao Estado”, explicou.

“A orientação do Governo Estadual para a CEHAP (Companhia Estadual de Habitação Popular) é que as pessoas que estão inscritas nos programas de habitação Social, nas cidades em emergência sejam priorizadas. Que a defesa civil monitore, os bombeiros e a polícia acompanhem o povo”, explica.

Números – A Defesa Civil divulgou alguns números das chuvas nos últimos dias, dos 13 municípios em Situação de Emergência e os quatro em sobre aviso, totalizam 4.162 pessoas desalojadas, 661 desabrigadas, 368 casas destruídas e 418 danificadas. No total 5.884 pessoas foram atingidas.

O município de Arara foi o que mais sofreu com as chuvas, com 245 desalojados, 49 casas destruídas e 306 pessoas afetadas.

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