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Otimista a presidente Dilma diz que o país pode reagir melhor do que no ano de Lula


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (10) que o Brasil não entrará em recessão, mesmo com uma nova crise internacional se desenhando. Em um discurso no Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção), em São Paulo, a presidente reconheceu que a crise pode ser mais longa do que a de 2008 e não descartou a adoção de novas medidas para proteger o país na área financeira e cambial, além do mercado interno e da indústria brasileira.

- Quando eu digo em nome do governo brasileiro que nós não entraremos em recessão, eu estou dizendo isso não como uma bravata, mas porque nós temos condições de reagir. Isso não significa que sejamos imunes à crise. Nós só seremos presas fáceis da crise se nós não reagirmos, mas hoje Brasil tem muito mais força para reagir.

A presidente se baseou no exemplo das reservas internacionais que, na crise anterior, somavam R$ 339,6 bilhões (US$ 210 bilhões), e agora chegam a R$ 566,1 bilhões (US$ 350 bilhões).

Dilma responsabilizou os governos dos países ricos pela atual crise financeira internacional.

- Tudo indica que, por falta de liderança política e clareza de medidas, pode durar um pouco mais do que o que aconteceu em 2008 e 2009.

A presidente garantiu, porém, que o país sairá da crise melhor do que entrou e não descartou novas ações para proteger o Brasil dos efeitos da turbulência internacional.

Sem citar nominalmente os Estados Unidos, ela criticou a forma como países desenvolvidos lidaram com a crise em 2008.

- Alguns pegaram seus recursos fiscais, tanto financeiros quanto do orçamento, e entregaram aos bancos e salvaram os bancos, e deixaram seus consumidores, sua população, que estava endividada com o subprime, sem nenhum apoio ou resgate.

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