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O The Economist da Inglaterra relata a situação carcerária da Paraíba

O relatório do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba durante visita a uma penitenciária de segurança máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa, conhecida como PB1, foi referência de reportagem da revista inglesa The Economist desta semana.A detenção dos conselheiros foi publicada, em primeira mão, pelo Portal Correio, na noite do dia 28 de agosto passado.
Leia a matéria publicada no Portal Correio aqui.
O cenário, relatado e registrado em imagens pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba durante visita à penitenciária, descreve a matéria da revista inglesa, "está longe de ser um caso à parte e mostra como os presídios da América Latina, em vez de se constituírem em centros de recuperação, tornaram-se uma verdadeira jornada para o inferno”.
O site Congresso em Foco traz, nesta quarta-feira (26), a repercussão da matéria na revista inglesa. Na abertura da matéria, a publicação inglesa destaca a detenção de seis conselheiros estaduais de Direitos Humanos no momento em que constatavam as condições precárias oferecidas aos presos.
Em nota, o governo da Paraíba alega que os presidiários encontrados em situação precária – segundo relato da Comissão Estadual de Direitos Humanos – estavam alojados em “caráter emergencial” devido à descoberta de um túnel em um dos pavilhões, três dias antes da visita dos conselheiros. Por esse túnel, afirma a nota, haveria uma fuga em massa.
“Depois da descoberta do túnel, tão logo foi realizada a inspeção técnica de engenharia, iniciaram os trabalhos de reparos do presídio, que já havia sido 75% danificado pelos próprios detentos, durante rebelião ocorrida entre os dias 29 e 30 de maio deste ano”, afirma a nota assinada pela Secretaria de Comunicação Institucional.
Para The Economist, esse tipo de tratamento, que se repete em toda a América Latina, ajuda a entender o surto de massacres em prisões e incêndios provados deliberadamente em países como Venezuela, México, Honduras, Chile e Brasil. “Os prisioneiros não só são submetidos a tratamentos brutais frequentes em condições de miséria e superlotação extraordinária, e muitas cadeias são administradas por grupos criminosos”, diz a publicação.
 A reportagem destaca que o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, em números absolutos, atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia. Mas fica em segundo lugar, entre os países analisados, quando o número de presos é comparado com o de habitantes. 

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