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RISCO: aliado de RC contraria a própria historia para abraçar socialismo e pode cavar ‘sepultura’ política

A parceria política estabelecida pelo deputado federal Luiz Couto (PT) e o governador Ricardo Coutinho (PSB) parece não ter limites e pode significar o sepultamento político do religioso, que em face dos interesses pessoais deixa de colaborar efetivamente com a gestão do partido em João Pessoa. Esta, por sua vez,  poderia lhe proporcionar vôos mais altos. A estratégia arriscada de Couto, no entanto, pode deixar ameaçada a sua reeleição na Câmara Federal em 2014.

Ao decidir disputar a eleição no Partido dos Trabalhadores pelo agrupamento político ‘Mensagem ao Partido’, Couto transmite aos companheiros de legenda que quer promover um verdadeiro ‘golpe’ na sigla, ao pregar a renovação, porém com os princípios socialistas de Ricardo Coutinho, fazendo com que a sigla se torne uma sub-legenda do ‘Coletivo Girassol’

Outro ponto que chama a atenção diz respeito não apenas a dissidência lançada por Couto em âmbito municipal, como também em âmbito estadual, pois a maioria dos filiados do PT na PB defende a tese da candidatura própria ao Governo, contrariando significativamente os interesses do principal padrinho do deputado federal, o governador Ricardo Coutinho.

Se não bastasse o embaraço em âmbito local, Couto mostra completa falta de sintonia quando falamos nos assuntos relacionados a Brasília, pois na Paraíba abraça o inimigo ferrenho da presidenta Dilma (PT), o presidenciável Eduardo Campos (PSB), maior ídolo do governador paraibano.

Com um discurso inconsistente, Couto tenta manter uma relação amistosa com o prefeito Luciano Cartaxo (PT) tentando não tecer criticas a gestão e posando para fotos ao lado do prefeito, porém uma pergunta é sempre feita ao padre candidato: “Como se dissociar de Ricardo e tentar provar que o PT não está sendo vitima de um golpe?”

Perguntas que permeiam o eleitorado da legenda, que trabalha para consolidar uma candidatura que tem deixado as barbas de Couto cada vez mais brancas, o crescimento da candidatura a Câmara Federal do irmão gêmeo do prefeito, o superintendente da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) Lucelio Cartaxo (PT), que com um padrinho em evidencia, pode engolir o padre e consequentemente tomar o seu mandato nas urnas.

Sem ter o que fazer, Couto acredita no improvável ao tentar como uma zebra convencer um eleitorado ansioso em destronar Ricardo do Palácio da Rendenção. Como um azarão, Luis Couto sabe que o afinamento político com o socialismo pode custar muito caro no futuro: significando a perda do que tem de mais valioso, o seu mandato e a tribuna que possibilita defender bandeiras reconhecidas em todo o território nacional. 

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