Após 31 dias bancos da Paraíba saem da greve

       

Alívio para o consumidor e fim dos transtornos. A greve dos bancários encerradas na noite desta quinta-feira (06), bateu um record. O movimentou ultrapassou 30 dias nesta semana e se transformou na maior paralisação da categoria desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Até o dia anterior, a paralisação fechou 13.104 agências e 44 centros administrativos, o que representa 55% do total de agências de todo o Brasil.
         Após 31 dias de greve, os bancários da Paraíba decidiram encerrar a paralisação no estado e voltam a trabalhar nesta sexta-feira (7). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (6), durante assembleia geral na sede do Sindicato dos Bancários da Paraíba, em João Pessoa, segundo o secretário-geral da entidade, Marcelo Alves. A decisão vale tanto para os bancos públicos quanto para os privados.
       A greve dos bancários teve início no dia 6 de setembro em todo o país. Segundo o sindicato, na    Paraíba, das 138 agências existentes, 125 aderiram à greve. A paralisação completou 31 dias nesta quinta-feira e superou a de 2004, primeiro ano em que os bancários se uniram para negociar melhores condições para a categoria, segundo a Confederação Confederação Nacional dos trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).      A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta de reajuste salarial para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil. Há também 15% de reajuste no vale-alimentação, 10% no vale-refeição e 10% no auxílio-creche e babá. O acordo também abrange licença paternidade de 20 dias e centro de realocação e requalificação. Para 2017 reajuste de INPC mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. Sobre os dias parados, todos vão ser anistiados.
          Contas atrasadas, filas nos caixas eletrônicos, a maioria deles sem dinheiro disponível para saque. Greve dos bancário. A greve dos bancários gerou transtornos aos paraibanos.