Últimas notícias

Atriz Alexia tenta se explicar após ter dito que paga bolsa família para os nordestinos e diz que vai processar deputado

A atriz Alexia Dechamps diz que processará o deputado federal Pedro Vilela (PSDB-AL) por calúnia, injúria e difamação e nega que tenha dito a frase “Calem a boca porque eu já pago o Bolsa Família para o nordeste” na audiência pública que tratava da regulamentação da vaquejada, ontem (terça-feira 25), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ela já estaria conversando com o criminalista Antonio Carlos de Almeida Casto, o Kakay.
Alexia afirma que Vilela deturpou a sua frase na discussão acalorada sobre a prática da vaquejada e nega que tenha se dirigido à plateia. A discussão, segundo ela, teria sido entre os dois. Nesta quarta-feira 26, o assunto voltou à pauta. Desta vez no plenário da Câmara. “Eu não tinha outra alternativa que não denunciá-la”, discursou o parlamentar. Alexia, que milita contra a vaquejada, foi convidada para participar da audiência pública.
Em nota, ela diz que defendeu a busca de alternativas para os vaqueiros que vivem da vaquejada como atividade econômica. “Eu disse que no Nordeste, de onde provinha a maior parte dos vaqueiros lá presentes, existem outras atividades como pesca, turismo e lavoura, além do Bolsa Família, que poderia amparar os mais necessitados”, disse Alexia, em nota. “Lembrei que a região é que mais tem inscritos no programa do governo federal. Se o auxílio existe, sustentado pelos impostos que eu e todos os brasileiros pagamos, para socorrer pessoas sem renda suficiente, deve ser utilizado para casos extremos como o que discutíamos. A deturpação dos meus argumentos, como se vê, é vil.”
A atriz afirmou que abomina a “postura oportunista” do parlamentar “de aproveitar-se de um falso embate com uma pessoa pública, atriz profissional, para conseguir mídia fácil e destacar-se diante de seu eleitorado.” O parlamentar, segundo ela, além de deturpar suas palavras, a ofendeu. “Ele tentou humilhar e constranger, chegando a dirigir-se ao plenário da Câmara pedir que a P rocuradoria da Casa me processe”, disse a atriz. “Não me curvo a ameaças, que o tempo de mulheres indefesas e submissas é passado e que antes que siga com sua infâmia eu o estarei chamando a prestar contas de suas palavras perante os tribunais.”
Íntegra da nota
“Eu, Alexia Dechamps, repudio a atitude do deputado Pedro Vilela, do PSDB alagoano, de atribuir a mim palavras desrespeitosas contra o povo nordestino durante audiência pública sobre a regulamentação da vaquejada. Mais do que isso, abomino sua postura oportunista de aproveitar-se de um falso embate com uma pessoa pública, atriz profissional, para conseguir mídia fácil e destacar-se diante de seu eleitorado. O parlamentar, além de deturpar minhas palavras, me ofendeu, tentou humilhar e constranger, chegando a dirigir-se ao plenário da Câmara pedir que a Procuradoria da Casa me processe. Não sabe o Sr. Deputado que não me curvo a ameaças, que o tempo de mulheres indefesas e submissas é passado e que antes que siga com sua infâmia eu o estarei chamando a prestar contas de suas palavras perante os tribunais.
No intenso debate que acontecia entre os que defendiam a vaquejada como atividade econômica, geradora de empregos, e os que, como eu, afirmávamos que nenhum trabalho pode se basear em maus tratos a animais indefesos, defendi que o correto seria buscar alternativas econômicas para os vaqueiros que vivem da vaquejada. Se é uma cultura regional, que se mude a cultura, da mesma forma que se deve abandonar a prática das touradas na Espanha. Nada, absolutamente nada, justifica a violência contra animais ou seres humanos.
Disse ainda que no Nordeste, de onde provinha a maior parte dos vaqueiros lá presentes, existem outras atividades como pesca, turismo e lavoura, além do Bolsa Família, que poderia amparar os mais necessitados. Lembrei que a região é que mais tem inscritos no programa do governo federal. Se o auxílio existe, sustentado pelos impostos que eu e todos os brasileiros pagamos, para socorrer pessoas sem renda suficiente, deve ser utilizado para casos extremos como o que discutíamos.

Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!