Energia da prefeitura de Alhandra é cortada por débido R$ 150 mil
A falta de pagamento das contas de energia elétrica
referente aos meses de novembro e dezembro de 2016 provocou cortes no
fornecimento em prédios da Prefeitura Municipal de Alhandra (PMA), nesta
quinta-feira (26). Técnicos da Energisa, empresa distribuidora de
energia que atua em boa parte do estado, realizaram o trabalho de
suspensão. Os cortes foram confirmados pela assessoria de imprensa da
companhia que destacou o início da renegociação de uma dívida de R$
150.489,55, deixada pela gestão do ex-prefeito Marcelo Rodrigues (PMDB).
Nesses 26 dias de gestão, o atual prefeito de Alhandra,
Renato Mendes (DEM), vem se desdobrando para reequilibrar as finanças do
município. Ele iniciou o processo para pagamento da dívida junto à
empresa Energisa e, desde que assumiu o mandato, em 1º de janeiro de
2017, tenta negociar o débito e evitar mais transtornos. Na primeira
tentativa, Renato conseguiu parcelar o valor em 10 vezes de R$ 11.367,81
porém, a entrada tinha que ser de R$ 45 mil. Sem recursos, a Prefeitura
enviou uma contraproposta para a Energisa que até o momento não deu
resposta.
Assumindo a gestão com grande dificuldade financeira, o
prefeito Renato Mendes informou que a primeira parcela do FPM de
Alhandra, repassada no dia 10 de janeiro, no montante de quase R$ 500
mil, foi bloqueada e destinada ao Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS), porque o ex-prefeito Marcelo Rodrigues, de modo
inconsequente e irresponsável, não efetuou o repasse dos valores
previdenciários que foram descontados dos contratados, comissionados e
prestadores de serviço do município ainda de sua gestão fazendo restar
aos cofres municipais a ínfima quantia de R$ 9.875,32.
De acordo com o assessor jurídico da prefeitura de
Alhandra, José Augusto Meirelles, o corte de energia foi uma surpresa,
tendo em vista que a Prefeitura está em fase de renegociação da dívida
com a Energisa. “Infelizmente são muitos débitos deixados pelo ex-gestor
e o estamos acionando judicialmente. Mas, devido à falta de recursos, a
gestão elegeu prioridades como reestruturação das escolas para início
do ano letivo, pois as escolas estavam completamente sucateadas. Além
disso, Alhandra estava tomada por lixo e uma nova empresa de limpeza foi
contratada. A saúde foi outra prioridade pois foi necessário a
aquisição de medicamentos e materiais essenciais para o pleno
funcionamento do Hospital e PSFs, como também o repasse do duodécimo da
Câmara que é obrigação constitucional do executivo. Mas, já estamos em
contato com a direção da Energisa visando solucionar esse problema o
mais urgente possível”, disse Meirelles.
Assessoria Alhandra
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