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Socialista afirma que vereadores estão sofrendo pressão para não assinar CPI da Lagoa

O vereador Tibério Limeira (PSB) fez questão de afirmar, nessa terça-feira (6), que parlamentares da base aliada ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD) estão sendo pressionados para não assinarem o pedido de instalação da CPI da Lagoa na Câmara Municipal de João Pessoa. Na última semana a Polícia Federal deflagrou a Operação Irerês que visa investigar irregularidades e desvios de verbas na construção do Parque Sólon de Lucena.
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Segundo o socialista, os vereadores da situação estão sendo orientados para não participar da solicitação de abertura da Comissão. “Como eu disse, tem vereadores extremamente constrangidos, porque estão sendo pressionados pelo governo a não assinar a lista. Mas a gente espera que nas próximas horas a gente tenha alguma novidade em relação a novas assinaturas para que a gente possa protocolar, com um terço dos membros da casa, essa Comissão Parlamentar de Inquérito”.
Tibério ressalta ainda que a situação de constrangimento é causada devido a realidade da situação. “Os vereadores estão constrangidos por não poder assinar esse pedido de CPI exatamente porque os fatos, eles são fortes, eles são consistentes, tem um fato muito determinante a partir da relatoria da controladoria geral da união e partir da deflagração da Operação Irerê, na semana passada. E assim a casa se furtar a cumprir a sua prerrogativa de fiscalizadora é ruim para o poder legislativo é ruim para a cidade de João Pessoa”.
O parlamentar explica que investigar é um dos papéis da Câmara Municipal e não tem nada de política em questão. “A Lei Orgânica em seu artigo 4 e inciso 19 fala exatamente da função fiscalizadora do poder legislativo, que é fiscalizar o atos do poder executivo, se a gente vira as costas para isso, a gente está virando as costas para a população de João Pessoa. Ninguém quer condenar ninguém por antecipação, mas a Câmara precisa investigar, com auxílio, inclusive, de informações da Controladoria Geral da União, da polícia Federal, do Ministério Público Federal e quem tiver informação para prestar. E esse é um assunto extremamente relevante e não é politicagem”.

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