Aumenta número de empresas investigadas por venda de notas fiscais falsas
Mais oito empresas estão sendo investigadas
pela Operação Orange. Com isto, sobe para 21 o números de empresas
suspeitas de participarem do esquema de venda de notas fiscais falsas.
Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (17) pela
Polícia Civil, mais duas pessoas foram presas, nesse fim de semana, em
João Pessoa e Sapé, suspeitas de fazer parte do esquema de sonegação
fiscal.
A Operação Orange foi deflagrada na semana passada pelo Ministério
Público da Paraíba, através da Promotoria de Justiça de Crimes Contra a
Ordem Tributária, a Secretaria de Estado da Receita e a Delegacia de
Crimes Contra a Ordem Tributária (DCCOT), com o objetivo de desarticular
um esquema criminoso de sonegação fiscal, falsidade ideológica,
falsificação de documentos e uso de documento falso.
Em coletiva realizada hoje, a Polícia Civil informou que um dos
presos já tinha sido identificado nas primeiras atividades da operação.
Ele é sócio de uma das empresas investigadas. A outra pessoa presa é
ex-esposa de um dos líderes da quadrilha.
De 2011 a 2017 o grupo criminoso, alvo da Operação, movimentou
cerca de R$ 30 milhões em notas fiscais fraudulentas, causando lesão aos
cofres públicos em montante que já ultrapassa R$ 8 milhões.
Nove pessoas foram presas na primeira fase. De acordo com
informações da Promotoria, mediante informações repassadas pela
Secretaria de Estado da Receita e pelo Ministério Público da Paraíba, as
investigações preliminares realizadas pela Delegacia de Crimes Contra a
Ordem Tributária, demonstraram que os investigados têm agido, em
conjunto, por meio do esquema criminoso popularmente conhecido como uso
de “laranja ou testa de ferro”, como forma de camuflar suas operações
comerciais ilegais e fraudar a fiscalização tributária.
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