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Delegado detalha trama que resultou na morte de empresário

Tony almeida, acusado de ser o mandante do crime que culminou na morte de seu sogro, teria ido até a Delegacia de Polícia Civil várias vezes após o crime e fornecido pistas falsas, de acordo com Aldroville Grisi, delegado responsável pelo caso. Na manhã desta quinta-feira (07) foi realizada uma entrevista coletiva e o delegado deu detalhes sobre como teria acontecido a negociação para que o crime fosse feito.
O acusado de executar o empresário Arnóbio Ferreira Nunes foi identificado como Josivaldo Pereira da Silva. Ele havia sido preso este ano e a partir disso, as investigações puderam receber mais elementos dobre o crime.
A polícia descobriu que as negociações para execução do crime foram feitas com Carlos Rogério. Ele é que teria contratado Josivaldo para executar o empresário.
O negócio teria sido fechado pelo valor de R$ 120 mil. Segundo o delegado Aldrivilli Grisi, o dinheiro teria sido repartido em R$ 50 mil para Rogério e R$ 70 mil para Josivaldo.
O delegado explicou que pelo vídeo que registrou o crime, era possível perceber que não se tratava de apenas um assalto. “Podia se perceber que o executor estava sob controle, não houve reação da vítima”, explicou Aldrovilli. Arnóbio foi morto ao ser atingido por um tiro de revólver no peito esquerdo.
Depois de todos esses indícios, a polícia começou a procurar se os executores do crime teriam ligação com alguém da família da vítima. Ainda hoje foi encontrado o aparelho de telefone celular de Rogério. A polícia constatou que havia dez chamadas telefônicas para Tony Almeida. “Não resta dúvidas para a Polícia Civil que ele é o mandante”, destacou Aldrovilli Grisi.
Ainda segundo Aldrovilli Grisi, logo após o crime, Tony havia ido várias vezes até a Delegacia para apontar suspeitas falsas. A polícia percebe que ele estava tentando despistar as investigações. Tony teria chegado a apontar outras pessoas da família como possíveis mandantes do crime.
O delegado Aldrovilli Grisi ainda informou que o suposto mandante do crime teria interesse na herança do sogro. O patrimônio do empresário assassinado era estimado em R$ 70 milhões, segundo afirmou o delegado em entrevista. A polícia tomou conhecimento ainda de que Tony é de uma família rica e sempre pertenceu á classe alta, mas teria dilapidado seu patrimônio.
O sogro de Tony Almeida teria financiado muitos negócios dele. Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, no momento da prisão, a esposa de Tony e filha da vítima demonstrou surpresa. Ela afirmou que não tinha conhecimento de nada e sequer acreditava na hipótese.

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