Polícia Civil conclui inquérito e detém suspeitos de matar idoso na Paraíba
A Polícia Civil da Paraíba, por meio do Núcleo de Homicídios, Grupo
Tático Especial (GTE) e Delegacia de Boqueirão, no Cariri paraibano, que
fazem parte da 11ª Delegacia Seccional de Queimadas, cumpriram, na
manhã desta quarta-feira (25), um mandado de prisão preventiva em
desfavor de Daniel Nascimento Marinho, 19 anos, e uma medida de
internação provisória de um adolescente de 15 anos. Eles são
investigados pela prática de latrocínio, roubo seguido de morte.
O crime aconteceu no dia 2 de julho deste ano. De acordo com o
inquérito policial, por volta das 23h30, Daniel e o adolescente
invadiram a casa do aposentado Sebastião Lopes da Silva, 68 anos, com a
intenção de praticar um roubo. Durante a ação criminosa, o aposentado
foi ferido com vários golpes de faca e foice e um deles atingiu o
pescoço da vítima, que quase foi degolada. Os suspeitos roubaram da casa
do aposentado um botijão de gás, roupas e um pequeno valor em dinheiro.
A vítima ainda chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu). Sebastião foi levado para o Hospital de
Boqueirão, mas por causa da gravidade dos ferimentos acabou morrendo
antes de ser atendido na unidade de saúde. No dia do crime os policiais
civis descobriram durante os levantamentos a identidade dos dois
suspeitos. Eles passaram a ser investigados e quando a ligação de Daniel
e do adolescente com o caso foi confirmada foram solicitados à Justiça o
mandado de prisão e a medida de internação.
“Os investigados foram abordados na manhã desta quarta-feira no
Centro de Boqueirão. Não existem dúvidas de que eles estão ligados com o
caso do latrocínio do aposentado. Um crime praticado com requintes de
crueldade que chocou os moradores da cidade. Trabalhamos muito para
descobrir a autoria do crime e agora eles serão entregues à Justiça.
Inclusive Daniel já foi encaminhado para o Presídio do Serrotão, em
Campina Grande, e o adolescente para o Lar do Garoto, em Lagoa Seca,
desta forma encerramos o caso”, concluiu o delegado Cristiano Santana.
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