Bolsonaro tem alta da UTI, diz boletim médico
O
candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, recebeu alta da
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), informou boletim médico divulgado
pelo Hospital Albert Einstein na noite desta terça-feira (11).
Ainda segundo o Hospital, ele passou para uma unidade de cuidados semi-intensivos.
O boletim também afirma que foi iniciada "uma dieta leve, com boa tolerância do paciente sem apresentar náuseas ou vômitos".
Ele permanece sem febre e sem sinais de infecção, recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa.
Bolsonaro
está internado desde sexta (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se
recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de
Juiz de Fora (MG), na tarde de quinta (6).
Nesta
terça, Bolsonaro postou nas redes sociais um agradecimento ao evento de
campanha de Juiz de Fora, onde acabou esfaqueado. “Nada apagará a chama
da esperança que presenciamos nos olhos de cada um presente neste
grande dia!”, disse na postagem, que contém também um vídeo aéreo do
evento. As imagens não mostram o ataque.
A
publicação ainda afirma que segurança é prioridade. "As pessoas
precisam de emprego, querem educação, mas de nada adianta se continuarem
sendo vítimas de latrocínio a caminho de seus trabalhos; de nada
adianta se o tráfico de drogas permanecer na porta das escolas", disse. O
político também criticou a ação de marqueteiros nas campanhas
eleitorais.
Na
segunda, Bolsonaro fez postagens com críticas aos “acomodados com a
velha política suja", e elogios. “Agradeço a cada cidadão, pai, mãe,
filho e filha, pelos atos de solidariedade realizados nos últimos dias.
Este apoio é nosso combustível", afirmou.
Recuperação em hospital de SP
Segundo
a cúpula do Hospital Albert Einstein, os principais riscos que serão
monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e
perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento
de massa fecal na cavidade abdominal).
A
previsão de internação é de sete a dez dias. A retomada das atividades
de campanha só deve ocorrer 20 dias após a data de internação. Depois da
alta, o candidato será submetido a outra cirurgia de grande porte para
"reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia".
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