João faz balanço da reunião com bancada federal e consegue R$ 59 milhões para obras
O governador eleito da Paraíba, João Azevêdo (PSB), fez um balanço
do encontro que manteve na última terça-feira (30), em Brasília, com a
bancada federal paraibana, onde ficou definida a distribuição das
emendas impositivas ao Orçamento Geral da União para o exercício de
2019. Ele revelou que conseguiu junto aos deputados e senadores a
implementação de R$ 59 milhões para obras e ações na Paraíba para o ano
que vem.
João detalhou o destino dos recursos, que tiveram como prioridade
a área da Saúde, com um aporte de R$ 50 milhões a serem destinados a
ampliação e reformas de hospitais regionais.
De acordo com ele, os recursos serão investidos no aumento do
número de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e na ampliação do
serviço de alta complexidade nas maternidades. “Ficou definido ainda
que serão destinados R$ 9 milhões para a construção de uma nova sede do
Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa”, adiantou João
Azevêdo.
O governador eleito contou que em Brasilia esteve ainda no
Ministério da Integração, onde ouviu o compromisso da liberação de mais
uma etapa de recursos para a obra do Canal Acauã/Araçagi, e contribuiu
para tirar dúvidas sobre o projeto de revitalização da barreira do Cabo
Branco. Ele revelou que o Governo do Estado, inclusive, vai ceder alguns
técnicos para auxiliar o ministério na formatação do projeto.
Ainda na entrevista, João falou sobre o Fórum de Governadores do
Nordeste, e defendeu que a frente tenha uma atuação mais administrativa
do que política. “Vamos tratar de questões de interesses comuns da
região, pautas administrativas, como por exemplo, o teto para
empréstimos. Os estados do Nordeste fizeram o dever de casa no tocante
ao controle fiscal e não é justo, por exemplo, que tenham o mesmo teto
do Rio de Janeiro”, destacou.
João reafirmou ainda que uma das primeiras medidas a serem
tomadas no seu governo será baixar a conta de luz para milhares de
famílias, com o aumento da faixa de isenção do imposto estadual para
quem consume até 90 kW. “Junto com o aumento do 13º do Bolsa Família
(abono natalino para beneficiários do programa social) vamos fazer
transferência de renda. Esse dinheiro que iria pagar a energia mais
cara, vai virar consumo”, enfatizou.
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