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O Conde está entre os três municípios paraibanos incluídos em teste de coleta do Censo 2020

Três municípios paraibanos estão incluídos na segunda fase da prova piloto do Censo Demográfico 2020, que começa nesta segunda-feira (11). Os agentes de pesquisa do IBGE deverão visitar em todo o país cerca de 5 mil domicílios em áreas urbanas e rurais de 53 municípios distribuídos em 14 estados.
Na Paraíba estão incluídas no teste da coleta do Censo 2020 as cidades de João Pessoa, Marcação e Conde, todas no litoral paraibano. Nessa etapa, que vai até 5 de abril, serão testados os fluxos de trabalho dos recenseadores e novas tecnologias de coleta de dados. Em fevereiro, o IBGE realizou a Pesquisa do Entorno, que levantou a infraestrutura urbana dos municípios, para facilitar o trajeto e a logística dessa operação.
Os recenseadores deverão aplicar questionários para avaliar o tempo de resposta e a compreensão do informante sobre as perguntas. O IBGE também vai testar outras formas de abordagem, como a entrevista por telefone e o autopreenchimento pela internet. “Embora a entrevista presencial seja prioridade, nem sempre ela é possível. Por isso vamos experimentar um modelo confiável de preenchimento online, tendo como suporte a central de atendimento, pela qual o informante também poderá responder ao questionário”, explica o gerente técnico do Censo Demográfico, Luciano Tavares.
Outra finalidade do teste é capacitar a própria rede de coleta das unidades estaduais do IBGE, mediante avaliação dos dispositivos de coleta e dos programas de capacitação. Nesta operação, mais de 200 profissionais entre agentes de pesquisa, supervisores e coordenadores estarão envolvidos nas visitas.

Agentes vão percorrer comunidades indígenas e quilombolas
Assim como na primeira prova piloto, nos meses de agosto e setembro do ano passado, os agentes vão visitar comunidades indígenas e quilombolas, com o objetivo de captar informações específicas sobre a logística de coleta nesses locais. Para tanto, foram escolhidas povoações com características como diversidade étnico-linguística, presença de etnias de recente contato e alto percentual de não falantes de português no domicílio.
“O intuito é ter uma visão de toda a mobilização que envolve a visitação nesses locais, como a negociação de permissão para entrar nas comunidades, o recrutamento de guias e intérpretes, o percurso, que, muitas vezes, só é feito por barco ou helicóptero e pode durar dias”, descreve Tavares.

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