Com candidatos na defesa, debate sonolento encerra a campanha
Muitas promessas, poucas propostas e quase nenhum enfrentamento
Muitas promessas, poucas propostas e quase nenhum enfrentamento. O último debate presidencial, realizado na noite de quinta-feira (30), foi marcado pelo tom ameno, quase sonolento, da discussão de temas difíceis de digerir em respostas de dois minutos, como previdência, funcionalismo e habitação.
Último evento da campanha eleitoral antes da eleição em 3 de outubro, o debate na TV Globo era considerado decisivo pelos candidatos e seus marqueteiros. Mas, preocupados em não aparentar agressividade, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) optaram por evitar o confronto em quase todas as oportunidades.
Em segundo lugar nas pesquisas, Serra teve a chance de fazer uma pergunta a Dilma, primeira colocada, mas preferiu questionar Marina. Já a petista optou, por duas vezes, em questionar Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), que tem menos de 1% das intenções de voto, segundo as pesquisas. Em nenhum momento Dilma e Serra dirigiram-se um ao outro.
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