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Médico reclama de equipamento quebrado em vídeo e Governo da Paraíba repudia atitude

Um médico que seria do Hospital de Trauma gravou um vídeo que circulou nas redes sociais, neste sábado (24) mostrando que não teria como concluir uma cirurgia por causa dos equipamentos quebrados.
No vídeo, o médico que está realizando a cirurgia é obrigado a interromper o procedimento, no meio da operação, porque o equipamento apresenta seguidos defeitos. Ele denuncia o caso ao coordenador de Ortopedia do Hospital Regional de Patos, Umberto Jansen: “Eu quero que comunique à diretora (Hígia Maria Trigueiro Lucena) do hospital que simplesmente não tem condições de realizar a cirurgia aqui.”
“Faz duas horas e meia que estou operando, a furadeira não consegue progredir aqui. Terceira bateria e ela não tem força para fresar o canal. Não tem condições de fazer a cirurgia aqui, entendeu?” Diz desesperado o médico. “E, agora, eu faço o quê? Me responde?”
A atitude do médico gerou uma resposta do Governo do Estado que repudiou a atitude. Veja a nota:
NOTA
A Secretaria de Estado da Saúde e a direção do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena lamentam a atitude do médico cooperado da ortopedia, que presta serviços no hospital, ao expor um paciente em um vídeo para fazer denúncias infundadas contra a unidade hospitalar.
O Hospital de Trauma de João Pessoa conta com equipamentos de alta tecnologia e complexidade, a exemplo dos perfuradores para procedimentos cirúrgicos, utilizados nos centros de urgência e emergência de ponta no mundo inteiro.
A unidade hospitalar, que recebeu o certificado de Acreditação (exclusivo das instituições de saúde), realiza 20 cirurgias eletivas por dia, além dos procedimentos emergenciais, o que daria, em média, 1.500 procedimentos cirúrgicos realizados na instituição.
A direção do hospital informa ainda que o paciente, que foi exposto pelo médico, teve o procedimento cirúrgico finalizado no tempo previsto sem intercorrências e recebeu alta médica na manhã deste domingo (25).
Ressaltamos, ainda, que no dia do episódio do vídeo foram realizadas 12 cirurgias eletivas, além de cinco cirurgias de emergência sem nenhum tipo de problema.
Tal atitude é repudiada pelo Governo do Estado e vai ser apurada pela direção do hospital, Secretaria de Estado de Saúde e encaminhada aos Conselhos Regional e Federal de Medicina, uma vez que a exposição pública de pacientes, através de imagens, é considerada antiética pelo próprio Código de Ética Médica (Art. 104), pelas normas internas da instituição, além de ferir um dos direitos fundamentais. 
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