PARAIBANA TENTA SUICIDIO POR TER SEU FILHO SEQUESTADO
A rotina de trabalho no Ministério da Justiça foi quebrada no fim da tarde de segunda-feira, depois que uma mulher de 36 anos, natural da Paraíba, teve uma crise nervosa ao saber que a solução do seu caso não era da competência da Secretaria de Direitos Humanos. Mãe de uma criança de 12 anos, ela queria o auxílio das autoridades para reaver o filho que teria sido levado para fora do País pelo pai, um marinheiro norueguês.
O atual companheiro da mulher disse que ela ficou desesperada porque "há cinco meses não vê o mais novo de seus três filhos". De acordo com ele, o garoto teria sido levado pelo ex-marido sem autorização da mãe, apesar de ter a guarda da criança.
Ela e o ex-marido se envolveram em uma briga de motel, em 2004, na Paraíba. A mulher seguiu o ex-marido e flagrou ele com duas menores. Segundo a polícia, começou uma confusão generalizada e o marinheiro acabou preso por manter relações sexuais agredir as adolescentes.
Há cerca de 20 dias, os dois vieram pela primeira vez a Brasília a fim de buscar ajuda da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e de parlamentares.
Segundo o companheiro, a mulher já chegou ao Ministério da Justiça muito nervosa. Frustrada com o resultado da conversa com um representante da Secretaria de Direitos Humanos, ela pediu para ir ao banheiro e aproveitando uma porta aberta conseguiu chegar ao terraço do prédio, onde ameaçou pular. No fim da noite, ela concordou em deixar o local e foi levada para o Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paula, em Taguatinga.POSTADA POR ANA MARIA GOMES JORNALISTA DRT 2.976
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