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5 corpos encontrados em mata são dos desaparecidos em SP

A polícia ainda aguarda exames de DNA para confirmar oficialmente que os corpos são dos desaparecidos, mas já possui evidências sobre o caso (leia mais abaixo). Estão sendo analisadas, por exemplo, roupas achadas com os corpos, tatuagens e cicatrizes de cirurgia.
A Corregedoria e a Polícia Civil de São Paulo informaram nesta nesta segunda-feira (7) que os corpos encontrados neste domingo numa mata em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, são dos cinco jovens desaparecidos há mais de duas semanas, no último dia 21, em Sapopemba, na Zona Leste da capital paulista. As informações são do Jornal Hoje.
No início da noite, a Secretaria de Segurança Pública divulgou nota confirmando que dois dos corpos são dos rapazes desaparecidos. "A SSP informa que dois dos corpos foram identificados como integrantes do grupo que desapareceu na região de Ribeirão Pires pela planilha de impressão digital", diz a nota.
"Os primeiros exames feitos pelo núcleo de antropologia do IML mostram que eles foram atingidos por balas de calibre 38 e uma de calibre 12. Não foi possível identificar os outros três corpos pelos exames antropológicos e eles serão submetidos a confronto de DNA. O caso segue em investigação pelo DHPP e com IPM instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar. O TJM decretou segredo de Justiça", afirma a SSP.

"A doutora Ana Lúcia, da [Delegacia de] Pessoas Desaparecidas, foi junto com o pessoal nosso do Geacrim [Grupos Especiais de Atendimento a Local de Crime], e como ela esta a par das investigações, pelas roupas que estavam nos corpos, ela entende que são as pessoas", afirmou o delegado Arlindo José Negrão Vaz, do Departamento de Homicídios e Proteção às Pessoas.

Os familiares dos jovens desaparecidos foram ao IML na manhã desta segunda dar informações que possam a ajudar a identificar os corpos, que têm queimaduras e estão em estado avançado de decomposição. Os parentes começaram a deixar o local no início da tarde.

A avó de um dos desaparecidos, Alice Silva, esteve no IML e, ao deixar o instituto, foi perguntada por jornalista se havia reconhecido o corpo do neto. "É o meu neto", respondeu a mulher. "Quero justiça", completou. De acordo com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), no entanto, as famílias não puderam ver os corpos e nem viram fotos devido ao avançado estado de decomposição.

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