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Pai de assaltante baleado desabafa: ver que ele estava roubando, dói mais que saber que ele pode morrer

É grave o estado de saúde do jovem Francisco Delfino Lins, vulgo Titico, que foi atingido com um disparo de arma de fogo no rosto durante uma tentativa de assalto na tarde desta terça-feira (06), em Cajazeiras, no sertão paraibano. Por volta das 22 horas, a vítima foi transferida para Campina Grande.

Gilmar Aboiador, pai de Titico esteve na Rádio Arapuan FM logo após saber do fato e falou sobre este caso. Decepcionado, ele relatou que o jovem foi criado sem mãe e que Titico é pedreiro, além de desenvolver outras atividades que garantiam seu sustento. No entanto, ele afirma não entender porque o jovem preferiu enveredar por esse caminho.

De acordo com Gilmar, seu filho morava na comunidade de Almas Cajazeiras e quis ir para Cajzeiras, decisão esta, que chegou a ser questionada por Gilmar por conta do alto custo de vida.

O Aboiador revelou que, momentos antes do crime, esteve conversando como seu filho. Segundo ele, próximo às 15h, Titico disse que tinha que ir para Cajazeiras, pois tinha um serviço para fazer. “Qual era o serviço? Tirar a vida de um cidadão. Procurar buscar o que não era dele”, frisou seu Gilmar.

Ao falar sobre o estado de saúde de seu filho, ele confirma a gravidade da situação e contou estar rezando muito para que ele sobreviva, “pode ser que ele volte vivo, Deus querendo, mas, que ele volte com outra cabeça com outro pensamento”, desabafou.

O genitor do assaltante contou que sofreu dois tiros: um ao saber que seu filho foi atingido e outro quando perguntou em que situação o fato teria acontecido e descobrir que foi por roubo.

Eis que surge um desabafo de um homem simples sem muito estudo e nem se precisa de tal ferramenta para ter caráter: “Pra mim, a dor do roubo é maior, porque ela não ter limpeza. A água tira o 'crude' da roupa suja, mas o nome de ladrão é difícil a água tirar”.

Redação com Blog do Ângelo Lima

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