Por pressão de RC e outros governadores, Joaquim Barbosa perde força no PSB
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa
ainda espera um sinal mais consistente do PSB sobre sua eventual
candidatura ao Palácio do Planalto para decidir se ingressa na legenda. O
partido, por outro lado, insiste que Barbosa precisa primeiro se filiar
e, depois, viabilizar seu nome para a disputa presidencial. O impasse
esfriou a negociação da sigla com o ex-ministro do STF.
Aliados que estiveram recentemente com Barbosa avaliam que ele
aceita assinar a ficha de filiação dentro do prazo legal, dia 7 de
abril, mesmo sem ter a garantia de candidatura. Mas não tomará a
iniciativa sem uma “segurança mínima”.
Há mais de um mês, porém, a cúpula do PSB não o procura. O
ex-ministro tem acompanhado pela imprensa os movimentos da legenda, que
em sua convenção recuperou as diretrizes de centro-esquerda.
A executiva do PSB abandonou a ideia de subir no futuro palanque do
governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da
República, e ainda mantém a porta aberta para ter uma candidatura
própria. Segundo o Estado apurou, no entanto, a posição majoritária da
legenda hoje é ficar neutra na disputa pelo Planalto para facilitar a
construção de alianças regionais, considerada a prioridade total.
A “opção Barbosa” esbarrou nos interesses do PSB em Pernambuco, no Distrito Federal e em outros Estados.
Parecer
Com residência fixada no Rio, Barbosa passa também temporadas em
Brasília e em São Paulo por causa de seu trabalho como advogado
parecerista, ofício que passou a exercer após se aposentar e deixar o
Supremo.
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