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Maia critica Moro e diz que pacote anticrime será votado depois da Previdência


Visivelmente irritado num momento em que o governo precisa do Congresso para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou comentar o projeto com mudanças na aposentadoria dos militares, criticou ministros e cobrou articulação do governo Jair Bolsonaro.
Um dos alvos de duras declarações foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a quem Maia se referiu como “funcionário” de Bolsonaro.
Na véspera, Maia suspendeu a tramitação de propostas do pacote anticrime elaborado pelo ministro em um momento em que a Câmara discute a polêmica reforma da Previdência.
Nesta quarta, avisou que o projeto de Moro é um “copia e cola” de projeto apresentado por seu antecessor na pasta, o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e será votado no momento “oportuno”, após a análise da reforma da Previdência.
“Não, não estou irritado, acho que ele (Moro) conhece pouco a política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro”, disse Maia, questionado se estava irritado com o titular da Justiça.
“Então o presidente Bolsonaro é que tem que dialogar comigo. Ele (Moro) está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele, porque ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele.”
Maia também voltou a criticar a articulação política da gestão Bolsonaro e disse sentir “muita dificuldade” em tocar a reforma da Previdência se o governo não organizar sua base.

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