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Brasil vence Peru com placar de 3X1 e é campeão da Copa América.



O Brasil é campeão da Copa América pela nona vez e a seleção derrotou o Peru, voltando a conquistar a competição depois de 12 anos. Gabriel Jesus foi o grande nome da final disputada na tarde de hoje no Maracanã, com um gol e uma assistência, mesmo sendo expulso no segundo tempo. Everton Cebolinha também teve participação preponderante no duelo com um gol e um pênalti sofrido no final. O cartão vermelho do camisa 9 deixou o jogo tenso, com a seleção peruana se lançando ao ataque e levando perigo a Alisson. Mas os gols de Everton, Gabriel Jesus e Richarlison deram a paz que Tite e companhia tanto buscavam nesta Copa América. Paolo Guerrero descontou para o Peru, de pênalti, também no primeiro tempo.
Apesar da tensão por alguns minutos, o título coroa uma campanha invicta e dominante do Brasil, capaz de ostentar o melhor ataque, com 12 gols em seis partidas, uma defesa que foi vazada pela primeira vez hoje e as melhores marcas em dribles, finalizações, passes certos e posse de bola.
Mais um bom primeiro tempo, com toques envolventes e ultrapassagens, que podem pautar a renovação comandada por Tite após a Copa do Mundo. Mas um segundo tempo de nervosismo extremo e alguns exageros em jogadas individuais, principalmente com Philippe Coutinho. O meia, aliás, é o grande ponto de questionamento a Tite, já que esteve muito mal nesta Copa América e só foi sacado do time hoje quando a expulsão de Jesus exigiu uma mudança tática com a entrada de Militão e o avanço de Daniel Alves para o meio.
Assim como na primeira fase, o Peru decidiu se arriscar. Com um posicionamento mais avançado, tentou pressionar a saída brasileira e controlar a posse no campo de ataque. De novo o Brasil teve problemas, mas de novo conseguiu um gol razoavelmente cedo para desmontar a estratégia peruana. Aos 14 minutos, Gabriel Jesus driblou três marcadores de uma vez e cruzou na medida para Everton bater de primeira e abrir o placar. A seleção de Tite passou a jogar melhor, com tabelas rápidas e poucos riscos defensivos, só que recuou demais e permitiu que o Peru voltasse ao controle da partida. Christian Cueva chamou a responsabilidade e criava as melhores chances peruanas, inclusive a jogada que terminou com pênalti controverso de Thiago Silva. Por estar com o braço apoiado no chão, o toque de mão não deveria configurar pênalti, como fez o árbitro chileno Roberto Tobar mesmo após consulta ao VAR.
Paolo Guerrero empatou aos 44 minutos do primeiro tempo e deixou os peruanos ainda mais empolgados. Até que Roberto Firmino, nos acréscimos, conseguiu ótimo desarme no campo de ataque. Arthur arrancou, iludiu a marcação e acertou uma bela assistência para Gabriel Jesus finalizar no contrapé de Pedro Gallese. O segundo tempo foi tomado por tensão. A partida ficou truncada, cheia de divididas e discussões. Tite não gostava de ver seus jogadores caindo nessa pilha e já mostrava preocupação com Gabriel Jesus, que pouco tempo antes sofrera falta dura de Zambrano e estava discutindo com Advíncula. No lance seguinte, em nova disputa com Zambrano, o árbitro marcou falta do brasileiro e decidiu expulsá-lo pelo segundo amarelo, em nova decisão controversa. O Brasil precisou mudar a estratégia. Richarlison entrou no lugar de Firmino para dar novo gás ao ataque, enquanto Militão substituiu Coutinho para ser o lateral-direito e deixar Daniel Alves no meio de campo. Tite formou duas linhas de quatro para se defender com jogadores altos, segurando a aposta peruana de buscar os cruzamentos para Guerrero. Nos minutos finais, Everton voltou a aparecer com suas jogadas individuais e, após passar por dois marcadores, caiu na área. O árbitro considerou o choque de Zambrano faltoso e deu pênalti. Richarlison, aposta de Tite e de volta dez dias após ser afastado por caxumba, cobrou e fechou o placar aos 45 minutos.

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