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Prefeitura de Monteiro emite nota e diz que não teme investigações.



A Prefeitura de Monteiro divulgou nota na manhã de ontem, para dizer que não tem medo das investigações sobre fraudes em licitações da merenda escolar, desencadeadas pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União. A gestão do Município ainda atribuiu o caso a “grupos de oposição”. Ontem ainda foram presas dez pessoas foram nas operações no estado da Paraíba.
 “A Prefeitura de Monteiro defende toda e qualquer apuração a respeito dos supostos fatos e não teme qualquer investigação, uma vez que todos os procedimentos administrativos e licitatórios são realizados a luz da transparência e com reiteradas auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)”, disse.
Segundo a nota, nenhum familiar da prefeita de Monteiro Anna Lorena presta serviços na área de alimentação e merenda escolar e a prefeitura repudia as informações divulgadas, mesmo que elas sejam oficiais e tenham sido divulgadas pela PF, CGU e pelo Ministério Público Federal (MPF)
“A prefeitura]repudia a informação divulgada, por setores da imprensa fomentados equivocadamente pelo grupo de oposição, cujas práticas são conhecidas na Paraíba pelo uso vultuoso de recursos financeiros, na tentativa de confundir a opinião pública acerca dos supostos fatos”.
A nota de Monteiro termina afirmando que a gestão está colaborando com as investigações. “A prefeitura reforça a colaboração com os agentes federais, prestando toda a assistência devida, aguardando com tranquilidade a elucidação dos supostos fatos após devida apuração”.
A Operação Famintos visa desarticular esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações na cidade de Campina Grande, nos anos de 2013 até 2019, com pagamentos vinculados a verbas do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar. Já a Operação Feudos apura delitos relacionados a licitações fraudadas e contratações irregulares no município de Monteiro, envolvendo empresas que fornecem merenda escolar.
Foi estipulado o bloqueio de bens e valores na ordem de R$ 13,5 milhões, como uma estimativa preliminar do dano. Os investigados responderão, de acordo com suas condutas, pelos crimes de fraudes em licitação, superfaturamento de contratos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas, se somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

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