A Paraíba abraça a Campanha Amarelo que marca o mês de setembro.
Criada
pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) em 2015, a campanha Setembro Amarelo
tem o objetivo de conscientizar a população e promover a prevenção do suicídio.
Com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFP) e da Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP), o Setembro Amarelo faz alusão ao dia 10 de setembro, Dia
Mundial de Prevenção do Suicídio.
Mobilizar escolas, universidades, entidades do setor
público e privado a falarem sobre o suicídio e ajudar àqueles que pensam, ou
até mesmo já tentaram tirar à própria vida.
Especialistas
de todo o país têm discutido o aumento do número de casos de suicídio,
principalmente, entre jovens e adolescentes. Pesquisa da Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp) apontou um aumento de 24% dos casos entre os anos de
2005 e 2016 somente no Brasil. No entanto, esse número pode ser ainda maior,
pois muitos casos são subnotificados.
De acordo com dados da OMS, o Brasil aparece em 8º
lugar entre os países com o maior número de suicídios, estando atrás da Índia,
China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coréia do Sul e Paquistão.
Entre 2006 e 2010, segundo levantamento do Ministério
da Saúde, o Rio Grande do Sul, em taxas relativas (mortes por cem mil
habitantes) tem a maior taxa do país, com 10,2 casos. Em seguida estão os
estados de Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Na
Paraíba, o número de registro de casos de suicídios e de tentativas contra a
própria vida tem chamado a atenção da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que
no último mês de julho, através da Coordenação de Saúde Mental, promoveu
diálogo com os municípios a respeito dos serviços das Redes de Atenção
Psicossocial (RAPS). Na Paraíba, um novo de sistema de notificação foi
implantado e, de acordo com o técnico da Saúde Mental da SES, Lucílvio Silva,
ficou mais fácil consolidar os números e entendê-los.
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