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João Azevêdo diz que não há pressa para filiação e revelou que tem discutido com prefeitos seu futuro partido




O governador da Paraíba, João Azevedo segue sem partido, mas não por muito tempo. Ele revelou nesta terça-feira (21) que vários convites foram feitos, inclusive ofertando a presidência da sigla para que ele se filie. No entanto, a escolha não vai ser rápida. Há articulações e debates com gestores, prefeitos e outros agentes públicos e políticos que estão conversando com João para se chegar a um consenso no grupo.
“Já recebi diversos convites, tenho muitas portas abertas, inclusive podendo até assumir a liderança do partido, mas no momento meu principal projeto é fazer um alinhamento de grupos para que possamos ter quadros em sintonia para as eleições desse ano. Não tenho pressa na adesão partidária.Tudo vai acontecer no seu tempo. A lógica será a do diálogo. A decisão tem que ser com menos paixão e mais racionalidade. Por enquanto meu objetivo é definir o grupo, por isso é que eu estou me reunindo com os prefeitos dos estados para que a gente afine quem estaremos apoiando para as gestões municipais”, revelou.
Indagado sobre o perfil de quem o governador vai apoiar para as eleições municipais, Azevêdo disse que o mais importante não é o rótulo mas a capacidade de cumprir compromissos e pensar coletivamente.
“O perfil para ter nosso apoio não precisa ser técnico, não gosto de rótulos. Tem que existir capacidade de cumprir compromissos firmados, uma visão clara de dividir as riquezas com o maior número de pessoas, pensar coletivamente e não pensamento rígido”.
Em relação a 2022, João disse que não pensa na reeleição, o foco é no trabalho e cumprir todas as metas estabelecidas a cada ano. Assim, a gestão estaria credenciada para ter sua continuidade.
“Meu foco é não fazer o Estado virar um Rio de Janeiro. Quero que a paraíba melhores seus índices cada vez mais. Cumprir as promessas, meu foco é trabalho, trabalho e trabalho. Liberar empréstimos, estar com as contas em dia, fazer a paraíba crescer e se desenvolver. Muita coisa ainda vai acontecer. Os avanços serão para o benefício de todos, as riquezas divididas com o maior número de pessoas, o pensar coletivo. Não posso começar uma gestão pensando em reeleição, isso seria algo que poderia prejudicar a gestão. Mas o que acontece em 2022 vai refletir o que foi a gestão nestes quatro anos e para isso devemos trabalhar para nos credenciar”, explicou Azevêdo.

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