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Dívidas feitas por Ricardo Pereira em nome do ex-prefeito Expedito teria motivado assassinato

 


Ricardo Pereira que foi preso nesta quarta-feira (16) suspeito de ser o mandante do assassinato do tio, é filho de uma sobrinha do ex-prefeito de Bayeux e médico, Expedito Pereira. Porém, ele era considerado como um filho, dirigia, pagava contas, tinha senhas dos cartões de crédito, uma pessoa da mais alta confiança do Dr. Expedito.

O ex-prefeito já apresentava Ricardo como seu sucessor político, na campanha deste ano, se dedicou em caminhadas, gravação de vídeos, reuniões e investimentos para tentar eleger o sobrinho que conquistou 524 votos para vereador em Bayeux, mas, não foi eleito. Restaram apenas dívidas.

Expedito era um excelente pagador, muita gente devia favores ao médico que salvou muitas vidas em Bayeux, portanto, os credores não se preocupavam em receber.

Mas, de acordo com informações, Ricardo Pereira usou o nome do tio para pedir dinheiro emprestado. Após a derrota nas urnas, Expedito soube que o sobrinho tinha feito empréstimos de mais de R$ 100 mil reais usando o seu nome sem seu consentimento e deu um ultimato a Ricardo.

No dia de sua morte, Expedito recebeu a ligação do sobrinho marcando um encontro, ele já não estava mais dirigindo para o ex-prefeito. Depois da morte, Ricardo Pereira esteve no local do crime e também participou do velório e sepultamento, mas, a frieza dele chamou atenção.

A morte de Expedito foi encomendada por três mil reais, valor esse que foi pago por Ricardo a um dos cabos eleitorais de sua campanha, Leon Nascimento.

O Tribunal de Justiça da Paraíba determinou a prisão dos três suspeitos de terem envolvimento no assassinato. Os suspeitos são Ricardo Pereira, Gean Carlos, que está foragido, e Leon Nascimento, que já estava preso desde sábado (12), por outro crime.

Ricardo Pereira, sobrinho do ex-prefeito, se apresentou à Central de Polícia na tarde de hoje (16) e ficará em prisão temporária.

Segundo Júnior Moura, advogado de Ricardo Pereira, a reação diante a definição temporária foi natural, visto que essa ação faz parte do da persecução penal. E afirma que essa era uma decisão esperada. “A investigação estava avançando e naturalmente o delegado de polícia, para conseguir mais elementos, achou por bem fazer essa representação”, afirmou.

Com relação ao Gean Carlos, que está foragido, uma nota emitida por seus advogados diz que ele “permanecerá foragido, pois tem a plena convicção de sua inocência, nunca teve envolvimento com questões criminais, tem residência fixa, homem de família, íntegro e trabalhador tendo uma empresa de venda de veículos. Se entregar seria dar a Policia Civil um “bode expiatório” apenas com intuito de dar uma resposta ao caso.”

 

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