Últimas notícias

Exibições de 26 filmes das mostras temáticas da 1ª Fantacine estão liberadas gratuitamente; veja como assistir

  

Termina neste domingo (29) a programação online e gratuita que integra a 1a edição da Fantacine: Mostra de Cinema Fantástico de Rondônia, ofertando a exibição de 26 filmes (curtas-metragens) distribuídos nas mostras temáticas Anhangá, Boiúna e Akuanduba; três debates; a realização de oficina de crítica cinematográfica e masterclass sobre produção de cinema fantástico no Brasil, além da exibição de dois filmes convidados em seu encerramento.

Até às 23h59 de amanhã (25) estão liberadas gratuitamente as exibições dos 26 filmes selecionados na Fantacine, bem como o acompanhamento dos debates. Então, nada melhor do que preparar aquela pipoquinha e curtir o fim de semana em grande estilo.

Para assistir, basta acessar o site da mostra, no endereço: www.fantacine.com.br.

Onde acompanhar a cobertura?: @mostrafantacine

A primeira edição da Fantacine está sendo realizada com recursos da Lei 14.017/2020 – LEI ALDIR BLANC – através do Edital 80/2020/SEJUCEL-CODEC 1° Edital Pacaás Novos, Eixo II, Item VI, Porto Velho/RO (2020), da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, do Governo do Estado de Rondônia.

AÇÕES DE FORMAÇÃO

As ações formativas promovidas pela Fantacine visam à formação e capacitação dos profissionais rondonienses para o mercado audiovisual, buscando criar oportunidades para profissionalização desses artistas. Nesta edição, foram oferecidas vagas para Oficina de Crítica Audiovisual, com as críticas Stephania Amaral e Isabel Wittmann; e para Masterclass de Produção de Cinema Fantástico no Brasil, com o cineasta Rodrigo Aragão. Essas ações serão realizadas de 20 a 22 de abril, através da plataforma digital Google Meet exclusivamente para as pessoas que foram selecionadas mediante inscrição.

FILMES

O público da Fantacine terá acesso de maneira virtual à produção audiovisual brasileira do gênero fantástico, produzida em 12 estados brasileiros, reunindo gêneros como a ficção científica, o horror e o mítico. A curadoria do evento, responsável pela seleção dos curtas-metragens inscritos, é assinada pelos cineastas Gian Orsini e Ian Abé, em parceria com a curadora e técnica audiovisual Betânia Avelar. Os filmes estão distribuídos nas seguintes mostras temáticas: Akuanduba, Boiúna e Anhangá, que, por sua vez, também serão debatidas ao longo do evento com a presença dos curadores e representantes das obras selecionadas.

A Mostra Akuanduba faz um recorte temático sobre a produção da ficção científica brasileira. “Através da construção deste pequeno recorte de obras que buscam compreender alguns anseios e temores da sociedade contemporânea, a relação entre os seres viventes (humanos ou não), a tecnologia e a política, nossos medos e projeções catastróficas são tecidas na tela por meio de uma potente e diversificada produção que vislumbra o futuro como imposição da necessidade de questionar o presente, as causas e efeitos que nos fizeram caminhar até aqui”, comenta o curador Gian Orsini. Os filmes escolhidos sob o recorte específico da temática são: Missão Berço Esplêndido (SP), de Joel Caetano; E agora, Você (PB), de Edson Lemos Akatoy; Sobre Nossas Cabeças (BA), de Susan Kalik e Thiago Gomes; Ex-humanos (PE), de Mariana Porto; Atrofia (PE), de Geisla Fernandes e Wllyssys Wolfgang; Carta ao presidente Francis Pierce ou Algo sobre nosso tempo (SP), de Well Darwin e Psicotikka; DNA-M Deus Não Acredita em Máquinas (PB), de Ely Marques Ferreira; Nave Mãe (RJ), de Eloi Leones e Yuri de Carvalho Lobo; LU-MEN (BA), de André Ottero e Murilo Rocha; Tá Foda (RS), de Aline Golart, Denis Souza, Fernanda Maciel, Icaro Castello, Ligia Torres, Victoria Alves; e O Prazer de Matar Insetos (RJ), de Leonardo Martinelli.

A Mostra Boiúna, traz o universo mítico para o centro da sua discussão. Segundo a curadora Betânia Avelar, “como os domínios turvos das águas dos rios em que habita a Boiúna, o cinema fantástico mítico persegue rastros serpenteados do perturbador universo do aterrorizante e do sobrenatural. O universo mítico costuma ser um recurso e um dos caminhos mais enigmáticos na atmosfera do cinema fantástico”. Os filmes que integram essa mostra são: Mãtãnãg, A Encantada (MG), de Shawara Maxakali e Charles Bicalho; Vendo Boto (AM), de Nonato Tavares; A Barca (AL), de Nilton Resende; Fundo do Céu (BA), de Matheus Vianna; Rasga Mortalha (MA), de Thiago Martins de Melo; Jamary (AM), de Begê Muniz; e ECO (ES), de Lucas de Carvalho Costa.

A Mostra Anhangá se notabiliza pela diversidade dos olhares e das formas de construção do horror. “Entre tantos curtas-metragens de horror que foram inscritos, vimos, nos filmes selecionados, os medos residentes em nossa sociedade. Talvez, isso marque o nosso cinema de horror. Nossa mostra apresenta um pouco dessa catarse social. Filmes que retratam o medo de si, do próximo, do social, da história, do espiritual, do desconhecido. Através do cinema de horror, esses medos são expostos. Divididos. Vividos.”, comenta o curador Ian Abé. Para esse recorte temático, as obras que integram a programação são: 290 Venenos (MT), de Petter Baiestorf; EGUM (RJ), de Yuri Costa; Náusea (PR), de Thomas Webber; Ouroboros (SP), de Adriano Gomez; Sol (SP), de Carlos G. Gananian; O buraco (AM), de Zeudi Souza; Onze Minutos (BA), de Hilda Lopes Pontes; Conte sua história ou Entregue sua alma (RJ), de Andrea Avancini.

DEBATES

Como forma de promover o pensamento crítico, a reflexão dos encontros e fomentar os diálogos sobre as obras, a Fantacine ofertará ao público o acesso virtual aos três debates sobre as mostras temáticas dessa edição. Os encontros irão reunir representantes das obras exibidas e os curadores, sendo realizados e transmitidos virtualmente para o público de 23 a 25 de abril, através do site www.fantacine.com.br, na aba debates, dentro da programação da Mostra.

Nenhum comentário

Deixe aqui o seu comentário!