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Tribunal de Contas confirma irregularidades e falta de transparência em Alhandra: “não existe frota. Mas, existe gastos com a frota”

 


O Tribunal de Contas do Estado, confirmou mais uma denúncia do vereador João Sufoco que apontou diversas irregularidades na gestão do prefeito Marcelo Rodrigues em Alhandra.

Nesta semana, o relatório dos auditores constatou que não existe relação da frota de veículos em Alhandra, mas, existem as despesas com veículos, e o pior não há identificação de quais veículos foram abastecidos ou receberam manutenção.

Diante da situação constatada, a Auditoria entendeu como procedente a denúncia do vereador João Sufoco, haja vista descumprimento à Nota Técnica nº 01/18 com prejuízo à transparência da gestão e entendeu pela necessidade de notificação do gestor responsável pelo Município de Alhandra, Marcelo Rodrigues da Costa, para que este apresente defesa.

“É um absurdo o que acontece aqui em Alhandra, em pouco tempo, nunca se viu tantas irregularidades, denúncias, operações. E ainda vem mais até o fim do ano”, disse o vereador autor das denúncias, o único parlamentar que tem coragem de enfrentar a máquina administrativa alhandrense, que é a maior arrecadação do Litoral Sul da Paraíba.

O que o vereador e o Tribunal de Contas querem saber, é onde está a frota do município. João Sufoco acredita que a frota até existe, mas nao está rodando em Alhandra.
No mês de abril deste ano, a Prefeitura de Alhandra foi alvo de uma operação da Polícia Civil, CGU, MP e Gaeco para apurar supostos desvios de R$ 1 milhão no setor de Transportes da Prefeitura Municipal.

In loco, os policiais constataram o abandono dos veículos e alguns deles em situação de sucata e sem placas, mesmo com registros de que teriam recebido manutenção e peças novas. Segundo a polícia, as supostas irregularidades estariam ocorrendo desde 2020, início da gestão do prefeito Marcelo Rodrigues (MDB). A investigação segue em andamento e terá desdobramentos em breve.

Um dos fatos curiosos é o pagamento no valor de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais) para atender supostas despesas com manutenção do veículo de placa MOB-1480. Porém, o único problema é que a caminhoneta, na verdade, trata-se de uma sucata. Ainda que o veículo conste “ativo” no DETRAN-PB, o seu estado de alta depreciação mostra até a ausência do motor. O desperdício de dinheiro público com a sucata se confirma pois o veículo continua abandonado.

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