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ONU: Lula cobra ação de ricos contra fome e desigualdade e diz que Conselho de Segurança perdeu credibilidade



 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na 78ª Assembleia Geral da ONU, conclamou o órgão mundial a atuar pela paz e contra as desigualdades. Lula falou sobre a fome mundial, criticou o neoliberalismo e os países ricos pela falta de multilateralismo internacional e pela crise climática.

Lula abriu seu discurso na assembleia tratando da fome – e citou que 735 milhões de pessoas em todo o mundo vão dormir “sem saber se terão o que comer amanhã”. O tema da desigualdade foi a tônica do discurso – e Lula voltou a usar o termo ao citar assuntos como a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

O presidente brasileiro também citou programas de combate à desigualdade como o Brasil sem Fome e o Bolsa Família, e a lei aprovada este ano que obriga empresas a pagar salários iguais para homens e mulheres na mesma função.

Lula criticou as políticas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial que favorecem os países europeus e não os países pobres. Em contrapartida, Lula elogiou os BRICS, principal bloco mundial dos países emergentes.

O presidente brasileiro foi acompanhado, em comitiva, pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Mauro Vieira (Relações Exteriores), o assessor especial da Presidência Celso Amorim, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Confira na íntegra.

Discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da 78ª Assembleia da ONU

Meus cumprimentos ao Presidente da Assembleia Geral, Embaixador Dennis Francis, de Trinidad e Tobago.

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