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População de Areia volta às ruas para protestar contra fechamento de escolas


A população da cidade de Areia, no Brejo do Estado, voltou às ruas, nesta sexta-feira (16), para protestar, mais uma vez, contra o fechamento de mais de dez escolas da zona rural da cidade. São crianças, professores, pais de alunos e a comunidade unidas contra o que consideram intransigência e falta de prioridade com a educação municipal.
Em texto divulgado nas redes sociais, o grupo explica o teor da revolta e a decepção com a gestão tucana, que foi eleita com um slogan - Por uma Areia melhor de se viver, mas acabou fazendo morrer o bem mais precioso do ser humano - a educação e os frutos do conhecimento.
Até um caixão cenográfico foi utilizado durante o protesto para demonstrar o sepultamento da Educação na cidade que se intitula a terra da cultura.
Hoje, 16 de Março, pela manhã, na cidade de Areia, brejo paraibano, terra de Pedro Américo, José Américo, Abdon Milanez e tantos outros expoentes da educação, política e cultura paraibanas aconteceu mais um movimento cuja pauta maior é a reabertura das escolas do campo. Em apenas um ano de gestão do psdebista João Francisco, foram 11 escolas do campo desativadas, embora ainda estejam ativas em cadastro do MEC, uma vez que algumas dessas são autogestoras e recebem recursos federais, como o Dinheiro Direto na Escola, a exemplo da Escola Maria Emília Maracajá, 50 alunos, maior símbolo de resistência ao fim das pequenas escolas rurais.
As mães e comunidade resistiram e ergueram salas improvisadas no pátio da escola, porque são contrários ao fechamento desta  há 32 anos educando o povo das comunidades circunvizinhas.
Após sucessivas tentativas de acordo para a reabertura e diante da resistência da gestão, os movimentos sociais, como o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), Associação dos Educadores do Município de Areia, alguns vereadores, MST, escolas da rede estadual, pais, mães e alunos da Escola Maria Emília Maracajá, escritório de Luiz Couto, na Paraíba, o SINTAB e apoiadores do movimento decidiram sair às ruas para que a sociedade tome conhecimento do fato e para que a gestão reconsidere o encerramento das escolas rurais.

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