Por unanimidade, Bancários aderem à Greve Geral do dia 14 de Junho
Na noite desta terça-feira (11), por
unanimidade a categoria bancária aderiu à Greve Geral do dia 14 de
junho, na Assembleia Geral Extraordinária, realizada no auditório do
Sindicato dos Bancários da Paraíba, inclusive com a participação da CUT
Paraíba.
Bancárias
e bancários deliberaram pela adesão à greve geral para lutarem juntos
com as centrais sindicais, outras categorias de trabalhadores, com o
movimento estudantil e os movimentos sociais pelos seguintes motivos:
contra a proposta do governo (PEC 6/2019) de desmonte da Previdência
Pública; Pelo direito à aposentadoria e a outros benefícios como
pensões, auxílio-doença e licença-maternidade; em defesa do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB)
e demais bancos públicos; em defesa da Petrobrás e das empresas
públicas; contra os cortes na educação e na pesquisa científica; por
educação pública de qualidade; em defesa do SUS e por saúde pública de
qualidade; por mais livros e menos armas; por empregos e em defesa dos
direitos trabalhistas; contra o Projeto de Lei 1034/19, que permite
trabalho bancário aos sábados; em defesa da Amazônia e do meio ambiente;
contra a liberação de agrotóxicos na agricultura, que vão parar na sua
mesa; pela demarcação das terras indígenas; em defesa da Soberania
Nacional; por políticas de combate às desigualdades sociais; contra o
machismo, racismo, LGBTFobia, intolerância religiosa e outros
preconceitos; contra o genocídio da juventude negra e periférica; e em
defesa da Democracia.
O presidente do
Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, ressaltou que a
greve é a única arma da classe trabalhadora e que chegou o momento de
unir a categoria com os demais segmentos da sociedade na participação da
Greve Geral que vem sendo construída desde fevereiro.
“Companheiros
e companheiras, é chegada a hora do povo brasileiro ir às ruas mais uma
vez para mostrar toda sua indignação com os rumos que foi dado ao País
por um governo eleito com base na mentira e sem nenhum projeto, a não
ser a entrega do patrimônio nacional, a retirada de direitos e o
sucateamento da Previdência Social para beneficiar os banqueiros. Ao
mexer nas verbas das Universidades Federais e dos Institutos Federais de
Educação (IFEs) e tripudiar contra os defensores do ensino público
gratuito e de qualidade, o governo ultraliberal provocou grandes
manifestações contra si, a exemplo dos atos públicos dos dias 15 e 30 de
maio, dos quais a categoria bancária participou ativamente. Agora,
quando finalmente caiu a máscara dos mentores da Lava Jato, que tramaram
com grampos ilegais para que Luiz Inácio Lula da Silva não pudesse
participar do pleito para a Presidência da República, o momento é mais
que oportuno para irmos às ruas e mostrar todo o nosso repúdio e
indignação contra esse desgoverno. Portanto, vamos todos e todas às ruas
na próxima sexta-feira, 14 de junho. É greve porque é grave!”, concluiu
Marcelo Alves.
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