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Foto mostra mala com os 39 kg de cocaína apreendidos em voo da FAB


A mala com os 39 quilos de cocaína apreendidos com um sargento da Aeronáutica brasileira no aeroporto de Sevilha, na Espanha, no último dia 25 de junho, estavam acondicionadas em 37 pacotes com um pouco mais de um quilo cada – todos enrolados em papel bege, menos um, que aparece embrulhado num de cor amarela.
Estavam na maleta de mão do sargento taifeiro da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, membro da comitiva de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) em sua viagem à cúpula do G20, no Japão.
A fotografia, tirada no raio-x do aeroporto, foi obtida com exclusividade pelo jornal espanhol El País.

Segundo reportagem do jornal, a forma como a droga foi localizada levantou a suspeita por parte dos policiais espanhóis de que o sargento brasileiro acreditava que não seria submetido a nenhum tipo de controle alfandegário, por fazer parte da comitiva do presidente brasileiro em viagem oficial.
Os dois volumes de bagagem que retirou do avião —um porta-terno e a mala de mão onde levava a cocaína— foram passados pelo scanner do aeroporto, e os agentes descobriram facilmente os pacotes com a droga.
Bolsonaro lamentou publicamente algumas vezes que o militar de sua comitiva não estivesse na Indonésia, onde o tráfico de drogas é castigado com a pena de morte. Um brasileiro descoberto com 13 quilos de droga foi executado no país em 2015.
O ministro da Defesa brasileiro, general Fernando Azevedo e Silva, disse que o acusado “será julgado sem condescendência pela Justiça espanhola e pela brasileira”.
As autoridades brasileiras da Aeronáutica ainda não informaram se o taifeiro e sua bagagem foram inspecionados antes de subirem ao avião reserva em que ele voou de Brasília até Sevilha.Veja também
Rodrigues está há 19 anos na Força Aérea. Há três ele ingressou na equipe que transporta os chefes de Estado e outros cargos de alto escalão. Segundo o Portal da Transparência, seu salário líquido é de 6.337 reais, e participou de 29 viagens oficiais, algumas com os presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff.

VEJA.com

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