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Leto Viana e réus da 'Xeque-Mate' continuarão em prisão preventiva.



A Justiça da Paraíba decidiu manter a prisão preventiva do ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana e de outros quatro réus no processo da Operação Xeque-Mate. A juíza Higyna Josita Simões de Almeida, rejeitou nesta sexta-feira (19) o pedido feito pelo Ministério Público da Paraíba para que os cinco presos respondessem o processo em liberdade condicional.
O Ministério Público havia emitido um parecer favorável à soltura na terça-feira (16), indicando que não havia mais a necessidade de manter os réus em prisão preventiva. Porém, a juíza Higyna Josita entendeu que há motivos para manter os cinco réus presos, principalmente para evitar que atuem de forma a destruir provas ou intimidar testemunhas em outras investigações relacionadas a “Xeque-Mate”.
A magistrada também entendeu como causa justificadora da manutenção da prisão preventiva a garantia da ordem pública, considerando na forma como os réus articulavam os atos ilícitos. A operação Xeque-Mate identificou pelo menos dez crimes cometidos por agentes públicos ou pessoas ligadas aos poderes executivo e legislativo de Cabedelo.
A maior parte desses crimes seguem sob investigação e os réus que tiveram o parecer respondem a acusações em outros processos. Tércio Figueiredo Dornelas foi denunciado no episódio das cartas-renúncia; Leto Viana foi denunciado na tapa-buraco, cartas-renúncia e na compra e venda de mandato; Lúcio José do Nascimento também foi denuncia nas cartas-renúncia e Leila Maria Viana do Amaral ainda não foi denunciada em outros processos, mas é alvo de investigação na suspeita de esquema de servidores-fantasmas.
Além dos cinco réus envolvidos na decisão, o empresário Roberto Santiago segue preso devido aos desdobramentos da “Xeque-Mate” e não tinha sido contemplado no pedido encaminhado à Justiça pelo MP.

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