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Contagem regressiva para o Baile Vermelho e Branco, com É o Tchan


Vai ter muita animação, axé, alegria e azaração – e muita gente segurando o tchan e dançando na boquinha da garrafa, claro! Numa festa estrelada pela banda É o Tchan, não poderia ser diferente. Assim será a 40ª edição do Baile Vermelho e Branco, tradicional encontro pré-carnavalesco do Esporte Clube Cabo Branco (ECCB), no próximo sábado (8), a partir das 19h, na sede do clube, em Miramar. Além da banda baiana, os foliões serão tomados pela vibração de Ramon Schnayder, a miscelânea de ritmos da Orquestra Beleza Pura e as mixagens do DJ Cris L. O baile é uma parceria do clube com a Colônia Produções.

No mesmo evento em que o Clube Cabo Branco celebra 40 edições do seu baile, o grupo É o Tchan festeja 25 anos de estrada. “É uma trajetória linda e consagrada, que nos incentiva a continuar levando a música baiana para todos os lugares”, diz Compadre Washington. Para ele, será uma honra tocar numa data tão marcante para o clube paraibano – e, para torná-la inesquecível, a banda vai apostar nos principais ingredientes de uma receita puramente baiana: swing, irreverência e coreografias ensaiadas. “Vamos transformar o palco em um trio elétrico!”, avisa Beto Jamaica.

Famoso em todo o estado, o baile Vermelho e Branco começou a ser realizado em 1953. Várias edições e muitas mudanças depois, o clube passou alguns anos sem festejar o reinado de Momo. Voltou ao circuito em 2014 e, desde então, não parou mais. “Estamos com saudades do público de João Pessoa e com muitas expectativas para esse reencontro”, acrescenta Compadre Washington.

Recordista – Sinônimo de sucesso em todo o Brasil na década de 1990, o grupo É o Tchan logo se tornou um fenômeno musical, com mais de 10 milhões de discos vendidos, entre CDs e DVDs. Com o swing do pagode baiano, a banda lançou moda entre gerações de fãs e se tornou referência para outras bandas do mercado de entretenimento da Bahia. Hoje, Beto Jamaica e Compadre Washington vivem o bônus da maturidade musical adquirida nesses 25 anos. “A história do Tchan não é só nossa, é do Brasil inteiro, que curte nossas músicas há mais de duas décadas, mesmo com as mudanças no mercado fonográfico. Isso permite que o Tchan esteja vivo até hoje”, diz Beto Jamaica.

O antigo Gera Samba, grupo de Salvador que faturava cachês em festas familiares pequenas, como casamentos e batizados, ganhou novo nome logo após estourar com o hit “Segura o tchan”. De lá para cá, vários outros foram lançados – e renderam discos de ouro, platina e diamante, até mesmo no exterior. Além de ser um dos principais recordistas de vendas de discos do país, o grupo também está entre os primeiros em número de capas de revistas e em vendas de produtos licenciados, como brinquedos, vestuário, calçados, guloseimas e álbuns de figurinhas. Nomes como Beto Jamaica, Compadre Washington, Jacaré, Carla Perez, Scheila Carvalho, Sheila Mello e Débora Brasil tornaram-se inesquecíveis para o público brasileiro, com fãs de todas as idades.

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