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Aumentam casos de “Doença da Mosca” em João Pessoa



 Em 40 dias, mais de 2,3 mil pacientes com sintomas associados à doença da mosca foram atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros de Valentina de Figueiredo e dos Bancários, em João Pessoa. Os índices enviados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revelam o crescimento da doença entre os dias 1º de março e 10 de abril na capital paraibana.

A virose tem aumentado a procura por atendimento médico de pacientes de todas as idades. "Cresceu muito o número de crianças com diarreia, vômito e febre, assim como o de adultos e idosos. É uma questão generalizada", explica a diretora-geral da UPA Bancários, Vanine Vieira.

A virose atribuída aos insetos é cientificamente denominada como Doença Diarréica Aguda (DDA) ou Gastroenterite Aguda. "A doença não é causada só pela mosca, mas por qualquer inseto que tenha contato com lixo ou animais mortos. Quando os insetos têm contato com o ambiente domiciliar acabam levando os vírus e as bactérias que podem ocasionar a doença”, ressalta Ellton Lima, médico da UPA do Bairro Bancários.

Quando começa o ciclo da doença?

A infecção começa com o contato da mosca ao pousar em talheres ou na comida. Dores no corpo e febre são os primeiros sintomas. “Depois de 48 horas começam os sintomas mais específicos da gastroenterite, como diarreia e vômitos”, explica o médico. 

A maioria dos casos são considerados leves e podem ser tratados em casa. “Se houver febre, um antitérmico é indicado. Quem sentir náuseas e vômitos, um anti-enérgico pode ser utilizado. Em casos de diarreia, é preciso reforçar a hidratação e os probióticos também são indicados”, disse. 

Cuidados

Ato simples de lavar as mãos é fundamental (Foto: Agência Brasil/Arquivo)

A higiene adequada é a principal ferramenta de prevenção, explica o médico: “Lavar as mãos, limpar os alimentos (frutas e verduras) e utensílios domésticos são hábitos importantes para evitar a doença".

Pessoas já infectadas também precisam tomar cuidado para evitar a proliferação da doença. "Doentes devem ter cuidado e evitar o compartilhamento de copos, talheres e pratos no mesmo ambiente", reforça o médico Ellton Lima.

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