Morango do amor: Psicóloga alerta para o consumo excessivo que vai muito além do açúcar
Nos últimos dias tem se tornado uma “febre”, o doce “Morango do Amor”, nas docerias tem sido grande a movimentação de pessoas a procura da iguaria e em alguns locais até se formado até a fila.
Mas, de acordo com a psicóloga, Alice Santos, alguns dos elementos que a sociedade contemporânea tem elegido como a “febre do momento” tem sido orientado pela ótica do consumo excessivo e do gasto financeiro, “ e isso merece atenção”, completou.
De acordo com Alice Santos, é fato que um doce coberto por brigadeiro branco e envolto em uma calda de açúcar pode provocar diversas sensações em quem experimenta. “Por exemplo, o aspecto orgânico, com nosso sensorial vibrando com o “crec” da casquinha e a “surpresa” do recheio; e o bioquímico, com o neurotransmissor dopamina subindo a níveis altíssimos com ideia de “novidade” e “prazer”, diz Alice Santos.
“No entanto, precisamos estar alertas para o aspecto comportamental. O consumo do “morango do amor” apenas por causa do “hype” ou da febre em torno do doce nos faz refletir sobre como muitas pessoas estão seguindo esta tendência, ainda que não tenham tanta vontade ou interesse na iguaria”, comentou
De acordo com a psicóloga, esse “consumo pelo consumo” mostra que, em certas situações, alguns indivíduos tendem a seguir a maioria, apenas para se sentirem parte do grupo. “Ainda sobre o aspecto comportamental, é possível notar que algumas pessoas têm vivenciado uma espécie de “FOMO” (sigla em inglês que significa “fear of missing out”, que seria algo como “medo de ficar de fora”), caracterizado por uma ansiedade ou apreensão pelo medo de estar perdendo informações e experiências que outras pessoas estão vivendo, principalmente no mundo digital”, finalizou.
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