Sem Cícero, governo não pode se dar ao luxo de também perder Adriano Galdino
Se as convenções fossem hoje, apostaria que o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, seria candidato a governador em uma chapa com Pedro Cunha Lima como vice e Veneziano Vital como senador. Uma composição forte e estratégica, unindo a capital, Campina Grande e alguns prefeitos aliados de Veneziano.
Seria o pior dos mundos para a eventual candidatura de Lucas Ribeiro. E, diante de tal cenário, perder um aliado do tamanho do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, é um risco desnecessário que pode definir uma eleição.
Pontuando entre 7% e 9% nas pesquisas — e sem o apoio do próprio partido —, Galdino carrega consigo uma base de mais de 20 prefeitos e tem um irmão deputado federal. E o principal: preside o Poder Legislativo, que pode facilitar ou atrapalhar a vida do futuro governador no ano da eleição.
Questionada no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, se a vaga de vice-governador poderia ser de Adriano Galdino, a senadora Daniella Ribeiro respondeu que é uma decisão de grupo, mas que poderia, sim.
“Eu nunca tive restrição alguma com relação a ele ou à família dele”, disse a senadora.
Mais pragmática que alguns governistas, Daniella enxerga o tamanho político de Galdino e entende que não se pode perder mais aliados na hipótese de Cícero romper com o esquema governista.
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