UFPB poderá parar as aulas em outubro devido ao bloqueio de recursos.
A reitoria da Universidade Federal da Paraíba
(UFPB), prevê que se até o final de setembro o Governo Federal não suspender a
restrição de recursos na instituição, os quatro campi devem parar a partir de
outubro.
Segundo ela, esse corte é inviável, uma vez que os recursos de
custeios são os que viabilizam as atividades da universidade no seu dia a dia.
“Nós pagamos energia, água, telefone, terceirização, motoristas, vigilantes,
limpeza, recepção, portaria, tudo com esse recurso, de forma que isso vai fazer
falta uma hora”, disse.
Se até o final de setembro Bolsonaro não suspender a restrição
de recursos na instituição, os quatro campi devem parar a partir de outubro.
Com isso, cerca de 35 mil estudantes, dos mais de 120 cursos da universidade,
serão prejudicados.
De acordo com a pró-reitora de graduação, Ariane Sá, o forte
risco de suspensão das atividades existe devido à falta de receita para
administrar a UFPB. “Os 135 mil alunos com matrículas ativas hoje na UFPB, em
todos os quatro campi, serão prejudicados à medida que atividades básicas
deverão ser paralisadas, caso serviços essenciais como água, energia,
manutenção deixem de funcionar pela falta de verbas para o custeio”, declarou.
E sem serviços de limpeza, energia e material de expediente não
é possível utilizar salas de aula, banheiros, biblioteca nem laboratórios. O
centro de ensino superior da UFPB começou a caminha para essa situação, desde
quando o Governo Federal bloqueou 30% dos recursos da área de Educação em todo
o país, sob a alegação de redução no orçamento da pasta.
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